domingo, 24 de maio de 2009

Crônicas - 8º B

A crônica de Marina Colasanti Eu sei, mas não devia após leitura e debate em sala de aula foi motivação para que os estudantes produzissem textos neste gênero. Posto aqui algumas construções interessantes...
Valeu galera!

Eu queria, mas não posso

Eu queria poder ajudar todas as pessoas do mundo. Mas não posso.
Queria realizar todos meus sonhos, queria poder transformá-los em realidade, mas não posso. Também queria viver para sempre, ser imortal, mas não posso.
Eu sei que queríamos muitas coisas, mas também sei que não termos a metade das coisas. Queríamos saber o que está acontecendo pelo mundo, viajar pelo mundo, conhecer tudo... Mas não podemos. Queria acabar com certos costumes que tenho e que me prejudicam muito em momentos importantes da minha vida, e conseguindo acabar com esses costumes, queria viver com menos problemas. Mas sei que problemas, sempre vou ter.
Não podemos ter tudo, mas podemos lutar por tudo o que queremos, para pelo menos sabermos que tentamos ter o melhor para nós. Posso saber que, não posso ter o que não lutar para tê-lo.
Lucas de Oliveira


A gente percebe, mas não faz nada!
Eu sei que a gente percebe, por todo lado que se olha há alguém desempregado.
E a perceber isso não fazemos nada, e não fazendo nada, se acostuma a essa situação e, se acostumando a essa situação percebe as filas de desempregados e, percebendo essas filas vemos mais e mais pessoas nelas. E assim nos acostumamos a ver mais fábricas fechando e mais pessoas nessas filas de desemprego, e assim vamos vendo pessoas desempregadas atrás de emprego e, as que têm fazendo tudo para não perdê-lo.
E vendo isso percebemos pessoas passando necessidade, crianças fora do colégio para ajudar em casa. E com crianças fora da escola onde fica o futuro do nosso país? E percebendo isso vemos pessoas morando, em barracos por não ter onde ficar, e assim, cada vez mais crianças passando fome, frio, dormindo sem saber se amanhã terá o que comer, e nos acostumamos a crianças tristes, quando elas deveriam estar felizes brincando!
E assim vamos nos percebendo gastadas, cansadas de tantas tristezas, tanta gente passando necessidade e nos perguntando: Será que isso terá fim?
A resposta... Só o tempo irá dizer.
Schaiane Freitas Zitzke

A gente faz sim, mas não devia!

A gente faz sim.

Mas não devia.

A gente transa sem camisinha, mas não devíamos.

Por que , transar sem camisinha dá DST (Doenças Sexualmente Transmissível).

A gente transa sem camisinha e tem possibilidade de contrair HIV (Aids), a gente transa sem camisinha e tem a possibilidade de contrair a Sífilis, a gente transa sem camisinha e tem a possibilidade de contrair gonorréia, a gente transa sem camisinha e tem a possibilidade de contrair HPV.

E o pior, na verdade não é o pior, mas levamos para a vida toda. Não é um incômodo, mas para muitas pessoas é um incômodo: filho, gravidez indesejada.

Cansou né? Então pense antes de transar sem camisinha.

Renata Marques Maria


8 comentários:

Pâmela disse...

As três construções estão muito interessantes, cada qual a sua maneira. Fiquei com vontade de ler os textos do resto da turma também!
=)

andrea zimmer disse...

Adorei ler! Parabéns escritores da Adolfina !!

Lenira Brisch disse...

Pâmela e Andrea, obrigada pelo carinho em acompanhar o blog de nossa escola.
Foi bem difícil escolher as produções porque sempre há muitos textos de ótima qualidade.

Daniela Flor disse...

Belas produçoes!!! Parabéns para todos!!!

Maria Ester disse...

Parabéns pelo trabalho. Transmitam abraços aos escritores. Beijão, Ester.

Luis Henrique disse...

muito legal! gostei de ler parabéns

Anônimo disse...

Não sabia que existiam poetas na escola!!!Parabéns...
Bibiana 7°C

Anônimo disse...

Adorei toda a entrevista e o lugar eu gostaria muito de ter um passeio para um lugar tão lindo desse. Riti 7ªC.